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Archive for 5 de novembro de 2008

Escola de SP tem turno com duração de apenas 2 horas

Posted by jbtecneduc em 05/11/2008

05/11/08 – 12h49 – Atualizado em 05/11/08 – 13h59

‘Turno da fome’, no horário do almoço, foi subdividido.
Reformas da escola fazem com que alunos tenham poucas aulas.

Do G1, em São Paulo, com informações do SPTV

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Um colégio estadual de São Paulo tem turnos com duração de duas horas. É esta a realidade na Escola Estadual José Porphyrio da Paz, na Zona Sul da capital. A instituição de ensino é pequena demais para os 2 mil alunos que abriga.

Veja o site do SPTV

Desde 2006, a escola já mantinha o chamado “turno da fome”, um horário de aulas intermediário, no qual as crianças estudam na hora do almoço. O turno tinha duração de 3h40 e foi criado para acomodar mais alunos no mesmo espaço.

Na época, o governo do estado e a prefeitura da capital prometeram criar mais salas de aula, para que os alunos passassem o tempo necessário na escola.

Os planos de ampliação da escola saíram do papel, a obra começou, mas o problema é que o trabalho está sendo feito em pleno ano letivo, durante as aulas. Com isso, o chamado turno da fome não acabou, foi subdividido e os alunos passam ainda menos tempo estudando.

A dona de casa Janice de Carvalho vive isso na pele. A sobrinha e a filha estudam na mesma escola, só que os horários são nada convencionais. Amanda está na primeira série e entra às 11h. Aluna da 3ª série, Caroline, de 9 anos, começa a aula bem no horário do almoço. As aulas começam às 12h40 e terminam às 14h40.

Para os estudantes da primeira e segunda séries, como a Amanda, o dia de aula dura apenas 1h20. Janice precisa se desdobrar para levar os dois filhos e a sobrinha para a escola.

Mas a correria não é o pior. O pouco tempo de aula compromete o ensino. Segundo o autônomo Antonio Francisco dos Santos, pai de um estudante, o ensino não vai bem. “E eles aprendem? Não aprendem o suficiente como é para aprender”, diz.

De acordo com a diretora de ensino da Regional Sul, Maria Lígia Belizário, a escola vai voltar ao normal. No entanto, os estudantes terão de conviver com as obras de reforma.

Novo programa

Nesta quarta-feira (5), a Secretaria de Estado da Educação lança um programa para agilizar os consertos e as pequenas reformas nas escolas estaduais. O nome do programa é “Sempre”.

Até agora, quando ocorre um problema no prédio de um colégio estadual, o diretor tem que chamar a diretoria de ensino, que avisa a coordenadoria, que encaminha o pedido para a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE). Com esse programa, a secretaria vai lançar um telefone 0800 para tornar os contatos mais rápidos. Segundo o estado, as reformas urgentes vão começar cinco dias após o pedido. Antes eram dois meses, se não tivesse que haver licitação.

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Escola de SP tem turno com duração de apenas 2 horas

Posted by jbtecneduc em 05/11/2008

05/11/08 – 12h49 – Atualizado em 05/11/08 – 13h59

‘Turno da fome’, no horário do almoço, foi subdividido.
Reformas da escola fazem com que alunos tenham poucas aulas.

Do G1, em São Paulo, com informações do SPTV

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Um colégio estadual de São Paulo tem turnos com duração de duas horas. É esta a realidade na Escola Estadual José Porphyrio da Paz, na Zona Sul da capital. A instituição de ensino é pequena demais para os 2 mil alunos que abriga.

Veja o site do SPTV

Desde 2006, a escola já mantinha o chamado “turno da fome”, um horário de aulas intermediário, no qual as crianças estudam na hora do almoço. O turno tinha duração de 3h40 e foi criado para acomodar mais alunos no mesmo espaço.

Na época, o governo do estado e a prefeitura da capital prometeram criar mais salas de aula, para que os alunos passassem o tempo necessário na escola.

Os planos de ampliação da escola saíram do papel, a obra começou, mas o problema é que o trabalho está sendo feito em pleno ano letivo, durante as aulas. Com isso, o chamado turno da fome não acabou, foi subdividido e os alunos passam ainda menos tempo estudando.

A dona de casa Janice de Carvalho vive isso na pele. A sobrinha e a filha estudam na mesma escola, só que os horários são nada convencionais. Amanda está na primeira série e entra às 11h. Aluna da 3ª série, Caroline, de 9 anos, começa a aula bem no horário do almoço. As aulas começam às 12h40 e terminam às 14h40.

Para os estudantes da primeira e segunda séries, como a Amanda, o dia de aula dura apenas 1h20. Janice precisa se desdobrar para levar os dois filhos e a sobrinha para a escola.

Mas a correria não é o pior. O pouco tempo de aula compromete o ensino. Segundo o autônomo Antonio Francisco dos Santos, pai de um estudante, o ensino não vai bem. “E eles aprendem? Não aprendem o suficiente como é para aprender”, diz.

De acordo com a diretora de ensino da Regional Sul, Maria Lígia Belizário, a escola vai voltar ao normal. No entanto, os estudantes terão de conviver com as obras de reforma.

Novo programa

Nesta quarta-feira (5), a Secretaria de Estado da Educação lança um programa para agilizar os consertos e as pequenas reformas nas escolas estaduais. O nome do programa é “Sempre”.

Até agora, quando ocorre um problema no prédio de um colégio estadual, o diretor tem que chamar a diretoria de ensino, que avisa a coordenadoria, que encaminha o pedido para a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE). Com esse programa, a secretaria vai lançar um telefone 0800 para tornar os contatos mais rápidos. Segundo o estado, as reformas urgentes vão começar cinco dias após o pedido. Antes eram dois meses, se não tivesse que haver licitação.

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61% dos alunos de medicina são reprovados em exame do Cremesp

Posted by jbtecneduc em 05/11/2008

05/11/08 – 15h12 – Atualizado em 05/11/08 – 15h39

Percentual de reprovação praticamente dobrou em quatro anos.
De 679 participantes, apenas 262 foram aprovados.

Do G1, em São Paulo

O índice de reprovação dos estudantes de medicina no Exame do Conselho Regional de Medicina (Cremesp) atingiu 61% em 2008. A prova foi aplicada em agosto e setembro deste ano, em sua quarta edição. O percentual de reprovados praticamente dobrou desde o primeiro exame – passando de 31% em 2005 para 61% em 2008.

Veja aqui o estudo completo

A primeira fase teve 934 inscritos e 679 candidatos que efetivamente fizeram a prova. Desse total, somente 262 participantes (39%) foram aprovados para a segunda fase.

Para ser convocado para a segunda etapa, quando é aplicada a prova prática, é preciso acertar o mínimo de 60% da prova objetiva da primeira fase, o que corresponde ao acerto de 72 questões, de um total de 120. Dos 262 aprovados na primeira fase, 231 compareceram à segunda fase. Destes, 24 foram reprovados.

O número de participantes na quarta edição do Exame do Cremesp corresponde a cerca de 30% do total de estudantes que cursam o 6º ano de medicina no estado. Segundo o Cremesp, ainda é grande a resistência e o boicote ao exame por parte de dirigentes, professores e alunos de algumas escolas.

Atualmente, 31 escolas médicas estão em atividade em São Paulo e 24 delas formam cerca de 2.300 alunos por ano. As demais, abertas há menos de seis anos, ainda não formaram suas primeiras turmas.

O Exame do Cremesp não é como a prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A avaliação não é pré-requisito para o exercício profissional do médico e tem caráter voluntário.

Para o Cremesp, o exame indica a deterioração da qualidade no ensino médico em São Paulo. Segundo a instituição, devido ao caráter facultativo do exame, supostamente os alunos mais bem preparados demonstram maior interesse em participar da avaliação.

Média de acertos

A média de questões respondidas corretamente na primeira fase do exame de 2008 foi de 60,93%. O participante com nota mínima acertou 42 questões e a maior nota foi o acerto de 102 questões (dentre 120 questões).

Abaixo de 60% de acertos o resultado por área de conhecimento é considerado insatisfatório. No exame de 2008, o desempenho acima de 60% ocorreu apenas nas áreas de saúde pública, bioética e saúde mental. Os estudantes demonstraram deficiências em campos como pediatria, obstetrícia, ginecologia e clínica médica.

Escola particular vai pior

No resultado da primeira fase, o índice de reprovação foi maior entre os cursos de medicina privados. Dentre os alunos de escolas privadas, 32,5% foram aprovados; já dentre os de escolas médicas públicas, 54,1% tiveram aprovação na primeira fase.

Na comparação das médias de acertos por áreas de conhecimento os participantes que cursaram escolas médicas públicas também tiveram melhor desempenho.

Dentre as instituições com participação representativa, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) foi a primeira colocada, com 64% de aprovação na primeira fase. Em seguida, aparecem a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, com 56% de aprovados, e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com 52% dos candidatos convocados para a segunda fase.

Em dez anos, de 1998 a 2007, o número de denúncias protocoladas no Cremesp aumentou em 140%, muito acima da taxa de crescimento de médicos inscritos (42%) e da taxa de crescimento da população do Estado no mesmo período (12%).

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61% dos alunos de medicina são reprovados em exame do Cremesp

Posted by jbtecneduc em 05/11/2008

05/11/08 – 15h12 – Atualizado em 05/11/08 – 15h39

Percentual de reprovação praticamente dobrou em quatro anos.
De 679 participantes, apenas 262 foram aprovados.

Do G1, em São Paulo

O índice de reprovação dos estudantes de medicina no Exame do Conselho Regional de Medicina (Cremesp) atingiu 61% em 2008. A prova foi aplicada em agosto e setembro deste ano, em sua quarta edição. O percentual de reprovados praticamente dobrou desde o primeiro exame – passando de 31% em 2005 para 61% em 2008.

Veja aqui o estudo completo

A primeira fase teve 934 inscritos e 679 candidatos que efetivamente fizeram a prova. Desse total, somente 262 participantes (39%) foram aprovados para a segunda fase.

Para ser convocado para a segunda etapa, quando é aplicada a prova prática, é preciso acertar o mínimo de 60% da prova objetiva da primeira fase, o que corresponde ao acerto de 72 questões, de um total de 120. Dos 262 aprovados na primeira fase, 231 compareceram à segunda fase. Destes, 24 foram reprovados.

O número de participantes na quarta edição do Exame do Cremesp corresponde a cerca de 30% do total de estudantes que cursam o 6º ano de medicina no estado. Segundo o Cremesp, ainda é grande a resistência e o boicote ao exame por parte de dirigentes, professores e alunos de algumas escolas.

Atualmente, 31 escolas médicas estão em atividade em São Paulo e 24 delas formam cerca de 2.300 alunos por ano. As demais, abertas há menos de seis anos, ainda não formaram suas primeiras turmas.

O Exame do Cremesp não é como a prova da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A avaliação não é pré-requisito para o exercício profissional do médico e tem caráter voluntário.

Para o Cremesp, o exame indica a deterioração da qualidade no ensino médico em São Paulo. Segundo a instituição, devido ao caráter facultativo do exame, supostamente os alunos mais bem preparados demonstram maior interesse em participar da avaliação.

Média de acertos

A média de questões respondidas corretamente na primeira fase do exame de 2008 foi de 60,93%. O participante com nota mínima acertou 42 questões e a maior nota foi o acerto de 102 questões (dentre 120 questões).

Abaixo de 60% de acertos o resultado por área de conhecimento é considerado insatisfatório. No exame de 2008, o desempenho acima de 60% ocorreu apenas nas áreas de saúde pública, bioética e saúde mental. Os estudantes demonstraram deficiências em campos como pediatria, obstetrícia, ginecologia e clínica médica.

Escola particular vai pior

No resultado da primeira fase, o índice de reprovação foi maior entre os cursos de medicina privados. Dentre os alunos de escolas privadas, 32,5% foram aprovados; já dentre os de escolas médicas públicas, 54,1% tiveram aprovação na primeira fase.

Na comparação das médias de acertos por áreas de conhecimento os participantes que cursaram escolas médicas públicas também tiveram melhor desempenho.

Dentre as instituições com participação representativa, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) foi a primeira colocada, com 64% de aprovação na primeira fase. Em seguida, aparecem a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, com 56% de aprovados, e a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), com 52% dos candidatos convocados para a segunda fase.

Em dez anos, de 1998 a 2007, o número de denúncias protocoladas no Cremesp aumentou em 140%, muito acima da taxa de crescimento de médicos inscritos (42%) e da taxa de crescimento da população do Estado no mesmo período (12%).

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Programa Vencer alia futebol a formação profissional para jovens

Posted by jbtecneduc em 05/11/2008

04/11/2008 16:03:00

Idéia de Pelé será aplicada no Rio pelo Senai-RJ, com cursos gratuitos de telemarketing e suporte de informática para 100 pessoas

Rio – O Sistema Firjan, por meio do Senai-RJ, vai utilizará o futebol como auxiliar na capacitação de 100 jovens de comunidades de baixa renda para o mercado de trabalho. Eles desenvolverão no Projeto Vencer, através do esporte, noções de disciplina, trabalho em grupo, responsabilidade, liderança e iniciativa. Depois, receberão gratuitamente cursos técnicos em telemarketing e suporte ao usuário de informática.

O Vencer surgiu de uma conversa de Pelé com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Enrique Iglesias, e está sendo aplicado pela ONG Companheiros da América em toda a América Latina. No Rio de Janeiro, já houve uma primeira versão, que capacitou 180 jovens. Esta nova etapa estará disponível em três unidades do Senai: Bonsucesso, Honório Gurgel e Vicente de Carvalho. As inscrições estão abertas nessas unidades até o dia 7 de novembro. Outras informações por telefone com a ONG Cieds, parceira no projeto, pelo (21)3094-4555.

Serão 100 vagas para rapazes e moças entre 16 e 24 anos, moradores de comunidades de baixa renda e que estejam cursando o Nível Médio – 20 em Bonsucesso (curso de telemarketing), 40 em Honório Gurgel (curso de assistência e suporte ao usuário de informática) e 40 em Vicente de Carvalho (telemarketing).

A seleção será feita pela ONG Cieds (Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável), nas unidades do Senai. Todos os aprovados terão direito a uniforme, material didático e seguro de acidentes pessoais. A duração total do programa é de seis meses.

A primeira fase terá aulas de quatro horas três vezes por semana, durante um mês, e será centrada na prática do futebol, com ênfase no desenvolvimento das características necessárias à qualificação para o mercado de trabalho. Na segunda fase, os aprovados passarão por cursos técnicos em telemarketing e suporte ao usuário de computadores, ambos com carga horária de 196 horas.

Ao final do curso, os formandos cumprirão 20 horas de trabalho comunitário em suas próprias vizinhanças, colocando em prática valores e habilidades aprendidos no programa e funcionando como agentes de desenvolvimento.

Senai Bonsucesso
Av. Guilherme Maxwell, 107, Bonsucesso
Tels: (21)3885-1350/3885-1358 e 3885-1370

Senai Honório Gurgel
Rua Loreto Do Couto, 673, Honório Gurgel
Tel.: (21)2464-4000

Senai Vicente de Carvalho
A v. Pastor MartinLuther King Jr., 6.475, Vicente de Carvalho
Tel.: (21)3301-4734

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Crianças da rede municipal vão ter aulas de religião

Posted by jbtecneduc em 05/11/2008

05/11/2008 01:40:00

Compromisso foi assumido por Paes durante a campanha para ganhar o apoio da Igreja. Ensino incluirá vários credos

Michel Alecrim

Rio – O prefeito eleito Eduardo Paes garantiu ontem ao arcebispo do Rio, cardeal Dom Eusébio Scheid, que vai introduzir o ensino religioso nas escolas municipais. Após o encontro, Paes reafirmou que a promessa será cumprida. O cardeal deixou claro que na campanha deu apoio ao ex-candidato por conta da defesa de princípios morais, principalmente em relação ao aborto e às drogas.

“Ele (Paes) ratificou e condicionou o voto de muitos. Porque nós estávamos realmente querendo isso como um princípio de governo”, explicou o arcebispo, em relação ao ensino religioso.

Dom Eusébio disse que, apesar de ter mantido um bom relacionamento com o prefeito Cesar Maia, ele teria “deixado a desejar” nesse ponto, já que a religião não é ensinada na escolas municipais, ao contrário do que ocorre na rede estadual.

De acordo com o cardeal, o município já pode pôr o ensino em prática, já que há profissionais habilitados não só entre os católicos, mas também em outras religiões. O material didático também está aprovado e disponível. Apesar de esperar a criação da cadeira o mais rápido possível, ele admite que a oferta será gradual.

Paes também previu uma implantação em fases e garantiu que o ensino será opcional — nenhum aluno será obrigado a estudar religião à qual não pertence. “Durante o processo eleitoral, eu já tinha conversado com o cardeal, e esse é um compromisso que eu pretendo cumprir. Não dá para fazer isso do dia para a noite, mas com respeito ao Estado laico e às outras religiões, é uma postura bastante adequada”, afirmou Paes, que pretende estabelecer parcerias com a Igreja Católica e outras religiões que tenham atuação na assistência social.

Sem citar nomes, Dom Eusébio criticou adversários de Paes que não teriam firmado os mesmos compromissos éticos e morais. Segundo ele, a Igreja não poderia ficar indiferente a políticos que já defenderam a liberação das drogas, como Fernando Gabeira (PV), e o aborto, como Jandira Feghali (PCdoB).

RELIGIOSOS APÓIAM, EDUCADORES DISCORDAM

A adoção do ensino religioso nas escolas municipais divide educadores e religiosos. O pastor Odalirio Luis da Costa, da Igreja Congregacional de Acari, aprovou a medida. “Ele vai gerar o debate em sala de aula e em casa com os pais, além de despertar a curiosidade nos estudantes sobre a religião, seja ela qual for”, acredita. Para o pastor evangélico, o ensino religioso nas escolas permitirá também que os alunos tenham contato com a teoria criacionista. “As escolas ensinam que o homem veio do macaco. Com a religião, as crianças saberão que o homem veio de Deus”, diz.

Para Estela Scheinvar, da Faculdade de Formação de Professores da Uerj, a inclusão da disciplina nas escolas da rede pública vai contra antigas reivindicações da sociedade para o ensino brasileiro. “Desde a década de 20, sempre se buscou ensino gratuito, universal e laico (não-religioso)”, diz. A falta de professores e infra-estrutura nas escolas da rede pública são entraves apontados por Estela para difundir a catequese. “Os conteúdos religiosos são formas de demarcar espaços de controle político. A maior bancada do Congresso é formada por grupos religiosos”, critica.

Nas escolas da rede estadual, o ensino religioso é confessional e plural. Ou seja, o estudante informa a sua religião para ter aulas, em turmas separadas, com professores concursados ligados a determinadas instituições religiosas, como a evangélica.

Encontros com PT e PCdoB

O prefeito eleito se encontrou ontem com representantes do PCdoB e do PT, que o apoiaram no segundo turno das eleições. Ele confirmou que as legendas terão espaço no primeiro escalão de seu governo, mas não informou que secretarias poderiam ocupar e que nomes seriam nomeados.

De manhã, Paes recebeu em casa a ex-candidata Jandira Feghali e a presidente estadual do PCdoB, Ana Rocha. À tarde, na Fundação Getúlio Vargas (FGV), o prefeito eleito recebeu o presidente estadual do PT, Alberto Cantalice, acompanhado do presidente do diretório municipal, Alberes Lima, e do vereador Adilson Pires, reeleito para a Câmara.

Os partidos vão discutir internamente que pedido farão a Paes. Ele fez questão de afirmar que, apesar de poder nomear políticos, também vai observar o perfil técnico do indicado.

O novo prefeito ainda vai se encontrar com representantes do PDT e do PSB, outros dois partidos de esquerda que o apoiaram.

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Aluno da Baixada fica em 1º lugar em Olimpíada de Química

Posted by jbtecneduc em 05/11/2008

01/11/2008 01:19:00

Fabiana Paiva

Rio – David Wilian Oliveira de Sousa não é alquimista, mas usou a química para gerar ouro para o Brasil. Aos 18 anos, o aluno do último ano do Cefet de Química de Nilópolis conquistou uma medalha de ouro na 13ª Olimpíada Ibero-Americana de Química, realizada entre os dias 14 e 22, na Costa Rica.

O estudante foi o melhor colocado entre os candidatos da América do Sul e ficou na terceira colocação entre 54 alunos dos 15 países participantes. A competição distribui seis medalhas de ouro.

O jovem morador de São João de Meriti também coleciona títulos no Brasil. Ano passado ficou em primeiro lugar na Olimpíada Estadual de Química e em sétimo na Nacional, tendo obtido ainda a 23ª colocação na estadual de Matemática. “Isso é um dom”, crê o estudante, que pretende cursar faculdade na área para se tornar pesquisador e professor.

Ele conta que se preparou para a competição desde o ano passado, praticamente sozinho. “O programa da olimpíada é extenso, com matérias que aqui no Brasil nem são de Ensino Médio, e sim de faculdade”, explica.

Tanto sucesso é explicado pela rotina de David. “Estudo de manhã e de tarde. Quando estou em casa, gosto de ler sobre química”, conta o jovem, que reconhece que tem fama de ‘nerd’ pelas altas notas numa disciplina que em geral causa terror nos estudantes. “Isso é dele mesmo. Só vive com a cara enfiada nos livros”, conta a mãe, Cláudia de Oliveira.

FAMÍLIA FEZ SACRIFÍCIOS PARA A VIAGEM

Acostumado a viver em meio a livros, fórmulas e tubos de ensaio, David tornou-se exemplo de dedicação para os pais e irmã mais nova. “Não temos muito recursos, e ele se preparou sozinho. O resultado realmente surpreendeu”, afirmou o pai, o auxiliar de produção Clauver Moraes, 39 anos.

Única ‘fonde de renda’ da casa, ele precisou desembolsar R$ 2.500 para equipar o filho para a viagem. O governo só custeou a passagem aérea e hospedagem. “Foi um sacrifício, mas David se destaca. É uma estrela que começou a brilhar mais forte”, orgulha-se.

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Festas de fim de ano geram empregos temporários com chance de efetivação

Posted by jbtecneduc em 05/11/2008

04/11/2008 16:26:00

Consultoria aponta como ter um bom desempenho profissional

Débora Thomé

Rio – Com o final de ano e a proximidade do Natal, o comércio recebe um aumento de demanda que exige aprimoramento dos serviços e contratação de novos profissionais. Por isso, esta é a melhor época para o mercado de empregos temporários. Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e do Trabalho Temporário (Asserttem), serão abertas cerca de 113 mil vagas temporárias no Brasil este ano, 8% a mais que em 2007. Metade das vagas oferecidas estão destinadas ao sudeste.

A Asserttem ainda informa que há uma probabilidade de que 42 mil dos empregados no país, ou 37%, sejam efetivados. Sebastião Campos, diretor da Oliveira Campos Consultoria Empresarial, adverte profissionais que buscam a oportunidade de serem contratados após o término do trabalho temporário. O consultor afirma que o principal é não encarar o emprego como momentâneo para que atitudes displicentes não prejudiquem o desempenho do candidato.

“O conselho a ser seguido é: dê o máximo de si na posição que está ocupando e não encare o trabalho como um passa tempo. Ainda que o empregado não venha a ser efetivado, é de extrema importância que ele demonstre ao máximo sua vontade de trabalhar e se desenvolver.” Vale ressaltar que o bom profissional pode sempre ser lembrado após algum tempo ou ainda obter recomendação para posições em outras companhias.

Para a empresa é conveniente aproveitar os melhores candidatos e efetivá-los após o término do serviço temporário devido à escassez de profissionais qualificados no mercado. Sebastião ainda explica que para o próprio candidato a situação de temporário também é mais confortável e satisfatória para conseguir o emprego. No ambiente de trabalho, pode-se mostrar as qualificações de fato, diferente de uma posição de testes e entrevistas em que a pressão de ser avaliado pode prejudicar o desempenho.

Ele afirma que as empresas utilizam esse período para fazerem uma espécie de processo seletivo. “É natural que seja assim, uma vez que o funcionário novato está em uma situação real em que suas habilidades, seu comprometimento com o trabalho e sua vontade ficam expostos e podem ser vistas na situação real de trabalho.”

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